Feriado de Corpus Christi com amigos


O combinado era se inscrever para o Simpeen para a colônia de Ibiúna (Eu, Ná e Ju), assim teríamos mais chances de sermos contempladas. Eu me esqueci e a Juliana também, mas deu tudo certo a Nazareth foi sorteada.
Ela ficou brava porque demos mancada, mas ao ligar para pedir informações soube que tinha direito a um chalé que acomodava até oito pessoas. Mas do que depressa incluímos o Roberto e Sônia nessa.
Na tarde da Jornada pedagógica, aproveitamos para ir até a estação Armênia para efetivar nossas reservas. Temores a parte, reservamos o chalé para seis pessoas.
Partimos na manhã de quinta-feira bem cedo para não pegar trânsito, chegamos em Ibiúna e demos de cara com o portão do hotel ainda fechado pois só abriria as nove. Pior de tudo que nos perdemos no caminho para pegar a Raposo, segundo o Roberto foi minha culpa porque ele se distraiu conversando comigo, mas quem estava ao volante era ele.
O local maravilhoso, amplo, muito verde, estrada de terra, às margens da represa Campo Verde. A estrutura do local lembra muito uma casa de campo, com decoração rústica lembrando uma fazenda, uma graça. Assim que chegamos trocamos dinheiro pela moeda local (ancoras) para nossos gastos que eu batizei de “estalecas”  e o pior é que pegou. Durante todos os dias, meus amigos chamavam o dinheiro de estalecas, ilário.
O chalé, uma graça, parecia uma casa de bonecas, triangular, de madeira. Colocaram uma escadinha para dar acesso ao andar superior que continha uma cama de casal com duas de solteiro. Após muita polêmica resolvemos como ficaria dividido os quartos: Roberto e Sônia na cama de casal em cima, eu e Juliana nas caminhas separadas. A questão era, será que aquele teto de madeira parecido com um tapume iria aguentar o nosso peso? Parecia uma casquinha que vibrava todinho a medida em que andávamos. A primeira subida na escada também foi um drama, mas nada comparado a descida. Adrenalina o movimento para dormir.
Os monitores que iriam animar as atividades no hotel chegaram um pouco mais tarde; os nossos eram o Rodrigo e o Pézão, porque foi dividido o grupo para adultos e crianças. Tomamos um big café da manhã e já previ o desastre que iria acontecer até o final do passeio com tanta comida na minha frente.
Com aquela chuva toda caindo, piscina nem pensar, passeio de barco, cavalos, caminhadas, sem chance então tínhamos que procurar o que fazer além de comer. Entramos em uma bendita de uma ginástica; no mínimo demos muitas risadas. A Juliana ficou cheia de dores com os benditos movimentos intensos; ela está um tanto enferrujada.
A Nazareth optou por ficar no quarto dormindo, estranho dado a eletricidade dela, mas disse que estava com muito sono. Hora do almoço, muita comida novamente, suco natural, buffet de saladas muito bom, sobremesas aos montes para quem gosta e comi bastante.  O pessoal saiu para fazer a caminhada e nós havíamos combinado uma escapada para São Roque, dar uma volta na cidade e comprar vinhos. O carro do Roberto não pegou!  Mexe, mexe, faz chupeta e nada, moral da história, tiveram que chamar a Marítma. Enquanto aguardavam, foram para São Roque e me largaram no hotel com a Juliana.
Já estava a dois dias socada no maiô, esperando coragem para tomar banho de piscina, fazer hidro, nadar e nada.
Perdemos o grupo da caminhada e ainda ficamos no hotel sem ter o que fazer. De repente aparece no hall uma tijela de torresmo e uma taça gigante, tipo poncheira decorada com kiwi e rodelas de laranja, com um líquido esverdeado. Deduzi: limonada suíça, provei e tinha gosto de limonada; dois copos depois e ainda era limonada. Quando a resolveu tomar porque viu que eu estava apreciando o suco e o torresmo, já grita: tem pinga nisso. Já era tarde porque eu estava no terceiro copo.  Moral da história, não consegui jantar direito de tanta ressaca, perdi a festa e fui dormir cedo.
No dia seguinte mais chuva, fizemos a gisnástica, caminhada, super café e no almoço, o golpe final: rabada com polenta. Me acabei de vez; porque eu comi aquilo meu pai. Acabou o final de semana, passei mal demais, do estômago, do fígado, perdi a festa com DJ e no domingo só levantei as 12:30 para comer alface com rúcula, depois de sonrisal, chá de boldo, água tônica, engov.
O passeio teria sido perfeito, se não fosse duas coisas para estraga-lo: um o tamanho dos meus olhos maiores que minha boca e o outro deixa para lá, a vida ensina.
Quero voltar novamente para Ibiúna para o Hotel Fazenda do Simpeen com a Sane em dia de sol.

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