Final de semana prolongado e conturbado
Emenda de feriado de 1º de maio, quatro dias em
casa porque estou em contenção de despesas, afinal tenho que pagar a obra
faraônica de dona Julie com sua mega garagem. Não marquei nenhuma viagem e não
foi falta de opção: poderia ser Assis com Juliana, Ubatuba com Rosane, Ibiúna
com Marina; também tinha tanta matéria da faculdade atrasada, com postagens no
fórum, leitura de textos pesados etc.
O bom dessas pausas é que nossas cabeças funcionam
melhor, estamos mais descansados então parece que as idéias fluem naturalmente.
Foi ótimo para finalizar interação com a molecada no Face, abri páginas na
ThinkQuest, criei tópicos para discussões, coloquei a leitura em dia, separei
pautas para o jornal e próxima reunião de monitores, passei a roupa de três
semanas, fui ao mercado, cansei!
Para dar uma relaxada, fui almoçar na casa da
comadre sem a comadre. Caroline fez panquecas para o almoço, bolo de maça para
o chá da tarde e pastel para o jantar, ou seja, meu colesterol deve ter ido
para o limite novamente.
A comilança estava maravilhosa, típica de casa de
comadre. Conversamos muito mesmo sobre vida pessoal e profissional. O Leonardo
estava por lá e tadinho, só ouvia.
Assistimos a dois filmes: “a última música” com
Miles Cyrus, meio água com açúcar, típico de sessão da tarde da globo; o outro
foi muito bom, “mãos talentosas” com Cuba Godding Jr; detalhe que foi a
terceira vez que o vi e chorei novamente.
Esse filme me lembra bem minha profissão e cada
vez que o vejo, o analiso por um prisma diferente. Às vezes pelo olhar do
educador, outras como mãe.
Este final de semana foi o olhar de mãe (deve ser
por causa do momento). Como é importante o incentivo e reforço familiar para
que um indivíduo acredite em si mesmo, seguindo em frente, progredindo em sua
vida. Neste filme fica nítido que apesar da mãe não ter formação, pois a
princípio nem sabia ler, a despeito das dificuldades sociais e
financeiras, contribuiu para a formação
de seus filhos: um engenheiro e outro, o maior neurocirurgião pediátrico do
mundo. Lindo hein? Vale a pena assistir e refletir sobre a mensagem.
Acabou ai a aventura do feriado? Lógico que não; na
terça-feira a Nazareth me liga convidando para almoçar; não estava muito a fim
de sair mas topei. Ficou combinado que ela passaria em casa para me pegar,
junto com seu marido Alexandre.
No caminho começamos a debater o que e onde iríamos comer.
Quase chegando ao centro da cidade e nada decidido: massa no bairro Bexiga ou
comida japonesa na Liberdade?
Resolvemos por comida japonesa já que seria mais saudável,
uma vez que estava morrendo de azia.
Desconhecia a agitação que é no bairro japonês aos domingos;
muito comércio, pessoas passeando, filas e mais filas nos restaurantes. Após
muitas caminhadas, idas e vindas, escolhemos o rodízio. Um lugar muito
aconchegante, simpático mesmo, com uma decoração muito bacana, tinha até
aqueles reservados onde comemos sentados no chão.
Agora conheço comida japonesa de todos os tipos e
definitivamente não gostei de comer peixe cru, nenhum deles me agradou e
brincava a mesa que me faltava um grill estilo fondue. Os milhares de molhos
com sabores semelhantes, adorei o sushi, anchova grelhada, tempura (pena que não
tinha de camarão); comi até cogumelos. Sem contar as coisas que comi e não sei
o que eram. Enfim foi muito boa essa experiência que vai demorar um pouco para
se repetir. O sabor do peixe ainda está muito ávido em minhas lembranças.
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