Bacalhoada da Nilce


Nada melhor do que receber um convite inesperado para comer uma saborosa bacalhoada não é mesmo?
Pois é, a Juliana me fez essa gentileza e logicamente não recusei o convite afinal sou ótima de garfo e a Nilce (mãe dela) cozinha muito bem.
Aproveitei para estrear a blusinha Pink que a Carol me trouxe dos EUA.
Ocorreu um contra-tempo para chegar na casa da Nilce, pois me esqueci que tinha feira na rua Alba e me atrapalhei toda.
Imagine que desviei para outra rua que também tinha feira e fiquei trancada sem saber para onde ir. Parei o carro entre duas bancas de pastel para perguntar como tinha que fazer para sair daquela sinuca; nem abri a porta do carro e levei uma buzinada acompanhada de um xingamento. Fiquei surpresa com minha reação...
Dei ré emparelhando o carro com o homem nervoso me xingando, abaixei o vidro e ele estava espumando; dei-lhe um amável e sonoro Bom dia! Pedi-lhe desculpas por elevar seu nível de stresss em pleno domingo, mas estava em dúvidas de para onde ir, afinal não pertencia aquela região.
Gente que experiência maravilhosa, ser gentil com alguém que te xinga. Todos deveriam fazer isso; o homem ficou desconcertado e me explicou como proceder. Incrível a explicação porque eu teria que atravessar de carro pelo meio da feira; na verdade as barracas estavam em lugar impróprio. Fiquei muito feliz comigo mesma. Dalai Lama iria se orgulhar de mim.
Incrível que cheguei as 11:30 na Nilce e para quem me conhece sabe como isso também já foi outra mudança de comportamento, pois mato todo mundo de fome ao me demorar.
Almoço simplesmente maravilhoso, tudo delicioso e ainda de quebra ataquei a comida do Kiko, irmão da Juliana que é vegetariano. Uma torta de soja com requeijão. De sobremesa bolo de morango com sorvete, do aniversário do Kiko.
Para acelerar a digestão fomos tomar banho de sol na área defronte ao quarto da Nilce e jogar conversa fora. Sentei na cadeira predileta do Bá, pai da Juliana. Ninguém me avisou que a cadeira desarmava e me esparramei ao tentar levantar e já furei minha linda blusa importada Pink novinha.
Como nenhuma aventura comigo dura pouco, ao tentar mudar de cadeira, uma espreguiçadeira de madeira, não consegui e foi melhor sentar em uma cadeira comum.
Uma visita inesperada e maravilhosa: Carlinhos (tio de Juliana) e Dan. Daí para frente só risos porque o Carlinhos é muito divertido, faz piada de tudo. Falamos muito sobre viagens, trabalho, problemas, tudo com muito humor. Ele falou de sua reforma na casa de Caraguá, que em breve deveremos visitar. Relembramos a bendita história da cobra urutu cruzeiro que nos visitou na última vez e comentou que achou a pele de uma coral pendurada no vitrô do banheiro. Mas o local é divino, natureza pura.

Dan também trouxe novidades com a compra de seu novo apartamento, agora na Bela Cintra; outro promissor passeio: conhecer o AP novo do Dan.
Como a dona Nilce não sossega, foi para a cozinha fazer um cafezinho. Quando nos chamou para tomá-lo, a mesa estava colocada com pães, bolos, queijo de Assis e saindo fresquinho umas danadas de umas rabanadas. Como é que pode meu colesterol baixar desse jeito? Perdi a conta de quantas rabanadas eu e o Dan comemos. Uma delícia! 
Na foto aparece também a Mandy, cachorrinha nova da casa, que está crescendo e ficando cada dia mais arteira e mimada por todos.
N
Muito obrigada meu Deus, por ter me concedido um domingo tão especial.

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