Dia das mães


Tudo combinado, Marcos iria passar em casa logo cedo para irmos para Campinas passar o dia das mães na casa de dona Lelê.
Apesar de minha gripe alérgica de uma semana, trabalhei normalmente e dei uma adiantada nos serviços domésticos a noite quando cheguei, já que iríamos sair bem cedo.
Me esqueci de um pequeno detalhe: o Marcos é um sossego em pessoa, falou que sairíamos as 6:00, eram 10:00 e nada. Eu quase dando a luz e o problema era uma bendita de uma reunião que o “Guê” (tio Toinho) estava participando na Subprefeitura com os Conselheiros. Moral da história, saímos as 11:00 e eu já estava quase enfartando para variar.
Acabamos indo eu, Marcos, Guê e o Waguinho irmão da Regina, esposa do Marcos de perua Kombi, um delírio viajar com meu tio ao volante; super estressado esse homem no trânsito.
Foi muito bom rever minha mãe, ela já não nos esperava mais de tanto que demoramos.  Chegamos na hora boa (almoço); muito bom comer comida de mamãe. Melhor ainda rever nossos entes queridos.
Meu pai Manoel tinha muito assunto além do normal, afinal fez um cateterismo no dia anterior. Conversando com ele sobre dieta e tudo mais, ocorreu uma polêmica em cima do consumo da carne de porco que segundo ele a gordura é muito saudável, não fazendo nenhum mal para seu coração.  Absurdo um hipertenso  e cardiopata, acreditar nisso não é mesmo? Deveria só comer saladinha e legumes para sempre para aumentar o tempo de vida.
Seu Manoel é uma pessoa muito complicada: ele diz que para morrer basta estar vivo e quando chega a hora, é isso! Tem que comer para passar bem e o resto é lenda. Eu ainda perco meu tempo e energia discutindo. Dona Letícia ainda defende ele. Família é um negócio muito ilário.
Gutango demorou para aparecer pois está trabalhando duro com a Bié. Nem acredito nisso, meu irmão resolveu trabalhar depois dos quarenta anos de idade. Antes tarde do que nunca.
Domingão, dia das mães e um super café da manhã com cuscuz baiano, pães, bolo, frios tudo de bom e uma delícia com sempre. Minha mãe nos mandou ao Extra para comprar leite mais barato. Não encontramos essa tal oferta e ainda por cima um stress com seu Manoel acelerando nossas compras.
Resolvemos comprar um presente de última hora para minha mãe. Lógico que deu errado: um pijama e um soutien que não serviram. Péssimo exemplo esse meu.
Um almoço muito bom  e o Marcos morrendo de pressa para retornar para casa para ver a Noemi e sua esposa, também claro dar um beijo em sua mãe Silvana.  Como pressa é inimiga da perfeição, ele levou a chave do carro da dona Lelê para São Paulo, detalhe, minha mãe não tem cópia.
Deixei para ir mais tarde para casa com a Julie. Dormi a beça no caminho ao som de um forrozinho suave e quando cheguei em casa, fui recebida com a alegria dos cachorros.
Ao chegar em  meu quarto, surpresa: ganhei de presente de dia das mães, um jogo de panelas teflon da Tramontina. Fiquei muito contente. Vão me falar, mais isso é presente? Sim, era o que eu queria ganhar.
Não vejo a hora de voltar para Campinas, dia 15 de junho para o aniversário do Gabriel.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Continuando os desafios: "Seja incrível na Internet"